O recesso Legislativo da Câmara de Campos termina no dia 15
de fevereiro, e por cair num sábado, as sessões ordinárias serão efetivamente
iniciadas no dia 18. Contudo, o Grupo de Trabalho Extraordinário (GTE), criado
pelo Legislativo para analisar os questionamentos a cerca da desclassificação
de alguns candidatos no Concurso Público de 2012, na gestão do ex-presidente
Nelson Nahim, realizou nesta segunda-feira (03) a primeira reunião.
A criação do GTE foi publicada no Diário Oficial do dia 31
de janeiro, e é formado pelos vereadores Linda Mara Silva (situação); Fred Machado e Rafael Diniz (oposição) e é
presidido pelo vereador Thiago Virgílio (situação). Também integram o Grupo de
Trabalho Extraordinário o procurador da Câmara, Felippe Klem. O prazo
regulamentar para o grupo apresentar o relatório conclusivo dos trabalhos é de 90
dias, a contar do dia 03 de fevereiro, que portanto termina em 30 de maio.
Durante a reunião os vereadores aprovaram um plano de
trabalho, e uma das medidas será a entrega de documentos que foram solicitados
à Câmara pelos candidatos. “Ainda esta semana serão entregues cópias do
processo administrativo aos candidatos que fizeram a solicitação”, informou
Thiago Virgílio. Ele destaca que uma
nova reunião do grupo de trabalho foi agendada para o próximo dia 11, às 14h,
na Câmara. O chefe do Departamento de Recursos Humanos da Câmara na ocasião da
realização do Concurso também será ouvido pelos vereadores.
Para que os trabalhos apresentem maior grau de
transparência, os vereadores Linda Mara Silva (situação) e Fred Machado (oposição)
propuseram que todos os interessados sejam também ouvidos em momento oportuno e
que a metodologia também deverá ser definida.
O presidente da Casa, vereador Edson Batista, explicou que
está cumprindo as normas do edital de um concurso que foi realizado na
administração anterior.
“A criação dessa comissão visa dar isenção ao trabalho. Não
tenho nenhum questionamento quanto ao concurso, mas precisamos de um parecer
quanto à controvérsia apresentada por alguns candidatos no que ser refere à
entrega ou não dos documentos”, posiciona-se Edson Batista, com cautela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário